Correio Central
Voltar Notícia publicada em 30/07/2014

Ouro Preto: detenta usava celular para extorquir de dentro da Casa de Detenção

A denúncia dos casos de extorsões de dentro do presídio da cidade chegou à direção da Casa de Detenção de maneira anônima. Numa ação bem sucedida os agentes conseguiram localizar o aparelho e identificar a presidiária denunciada por estar extorquindo pessoas

A direção da Casa de Detenção de Ouro Preto do Oeste conseguiu comprovar que uma presidiária estava utilizando um celular de dentro da cadeia pública, e fazendo ligações para pessoas de famílias diversas na cidade, que sofriam extorsões e eram ameaçadas.


Outra presidiária, identificada por Andressa também utilizava o aparelho para se comunicar com o marido Everaldo Santos Dutra Costa, que está preso no mesmo presídio, na ala masculina. Ao todo são quatro mulheres na cela.


Numa inspeção feita pelos agentes penitenciários dentro da cela das apenadas, o celular foi encontrado dentro de um lixeiro.


Quando o telefone já estava em poder dos agentes penitenciários ele tocou. Uma agente penitenciaria disfarçou a voz, e do outro lado o detento Everaldo se identificou como marido da detenta Andresa.


Os agentes agiram rapidamente e foram ao pavilhão de Everaldo, conseguindo localizar o aparelho celular que ele usou para ligar na ala feminina.


A denúncia dos casos de extorsões de dentro do presídio da cidade chegou à direção da Casa de Detenção de maneira anônima. Numa ação bem sucedida os agentes conseguiram localizar o aparelho.


“Chegou uma denúncia que a Kathiele tinha um celular no pavilhão feminino e usava o aparelho para fins de extorsão fora do presídio. Eles estavam articulando um esquema de extorsão de dentro do presídio”, relatou um agente penitenciário que participou da operação.


O fato foi comunicado à direção da Secretaria de Justiça do Estado de Rondônia (Sejus) que tinha conhecimento das denúncias anônimas e da ação dos agentes da Casa de Detenção de Ouro Preto do Oeste.


Nos últimos dias, vários celulares foram recolhidos de dentro do presídio da cidade. Na maioria das vezes os agentes agiram antecipadamente, conseguindo êxito graças a denúncias anônimas.        

 

Fonte: www.correiocentral.com.br/Edmilson Rodrigues

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