Correio Central
Voltar Notícia publicada em 17/10/2014

Funasa de OPO faz levantamento de larvas do mosquito da dengue

O Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes Aegypti (LIRAa), que consiste no mapeamento geral da cidade, é uma operação com quatro dias de duração é promovida pela equipe de técnicos da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) om apoio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsau).

A cidade de Ouro Preto do Oeste não registra notificação de caso de dengue há meses. Todavia, com a chegada do período de chuvas é necessário que a população, e os órgãos públicos em geral, tomem os cuidados básicos de higienização dos quintais, e todo o cuidado com água parada.     


Na próxima semana será realizado no município o Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes Aegypti (LIRAa), que consiste no mapeamento geral da cidade, identifica possíveis criadouros predominantes e a situação por setores.


A operação com quatro dias de duração é promovida pela equipe de técnicos da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) com apoio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsau). O município é dividido em grupos, e são feitas coletas determinantes sobre o índice de larvas.


O LIRAa é realizado em três períodos do ano: janeiro, março e outubro. O índice de larvas inferior a 1% é satisfatório; se for de 1% a 3,9% estão em condições de alerta e superior a 4% é de risco. Caso o índice ultrapasse os 5% a Funasa utiliza a aplicação do fumacê.


Carlos Amante, que é coordenador da Funasa em Ouro Preto do Oeste, ressalta que o índice atual é satisfatório, porém pode ter uma determinada localidade que apresentar infestação acima do mínimo tolerável e será necessário o fumacê.       


Já o técnico da Funasa Eliel Reis alerta a comunidade para os cuidados que devem ser tomados nas residências e nos terrenos vazios. Por enquanto a situação está sob controle, mas é necessário que uma parcela menos preocupada tome medidas que evitem no futuro uma ploriferação do mosquito vetor da dengue.


No caso do poder público, o mau exemplo da falta de preocupação com a questão da dengue vem da sede Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obra (Seminfra), que além de acumular objetos que podem formar criadouros, tem um represamento de água.


O caso da fossa do Hospital Municipal Dra. Laura Maria Carvalho Braga, que está vazando dejetos e provocando um odor insuportável, também inspira preocupação nos agentes da Funasa e da vigilância sanitária.    

 

Fonte: www.correiocentral.com.br

Leia Também