Correio Central
Voltar Notícia publicada em 19/11/2014

Confúcio cobra mais apoio do governo federal no combate à febre aftosa

Embora o governo do Estado vacine o rebanho boliviano até 50km na faixa de fronteira, o governador enfatizou que Rondônia já avançou 150 km dentro do território boliviano custeando vacinação e até fazendo cerca. Segundo o governador, nos últimos quatro anos o Ministério da Agricultura não tem mais r

Em audiência nesta terça-feira (18), com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o governador Confúcio Moura reivindicou uma maior atenção por parte do governo federal no combate à febre aftosa em Rondônia.

 

No ofício apresentado ao ministro, o governador falou da importância do governo federal em estreitar os laços de cooperação com o governo rondoniense, principalmente na região de fronteira com a Bolívia. Confúcio também reivindicou estrutura de apoio e equipamentos. O ministro Nery Gueller parabenizou o Estado pelos cuidados dispensados à sanidade do rebanho bovino e afirmou que dará prioridades às demandas apresentadas pelo governador.

 

Embora o governo do Estado vacine o rebanho boliviano até 50km na faixa de fronteira, o governador enfatizou que Rondônia já avançou 150 km dentro do território boliviano custeando vacinação e até fazendo cerca. Segundo o governador, nos últimos quatro anos o Ministério da Agricultura não tem mais repassado recursos para o Estado, por isso veio solicitar ajuda. Ele disse, que de agora em diante o governo vai retirar gradativamente essa quilometragem da pauta. Mas a prioridade com a saúde animal será mantida.

 

“Continuaremos fazendo um cinturão de proteção do vírus na fronteira para não comprometer o rebanho rondoniense e brasileiro consequentemente, porque precisamos exportar carne para o mundo, e não podemos deixar que a vizinhança possa nos comprometer, por isso queremos a colaboração mais efetiva do governo federal”, explicou Confúcio.

 

Para o coordenador da bancada federal de Rondônia no Congresso Nacional, Nilton Capixaba, o Estado está livre da febre aftosa graças ao trabalho sério que o estado faz junto à iniciativa privada, e isso deu um ganho significativo para Rondônia. “Hoje a arroba do boi em Rondônia é praticamente do mesmo preço de Mato Grosso e do centro do país, isso é renda, isso é lucro para os pecuaristas de Rondônia, isso é lucro para o Estado”, enfatizou Capixaba.

 

Participaram também da audiência, o presidente da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron), Marcelo Henrique Borges, o diretor do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Guilherme Marques, a superintendente de Integração do Estado de Rondônia em Brasília, Elizete Lionel, e o coordenador de febre aftosa do Ministério da Agricultura, Plínio Lopes.

 

Texto: Zózimo Macedo

 Fotos: Alex Nunes

 Decom - Governo de Rondônia

 

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