Dono de viveiro baleado em assalto passa bem; 2 ladrões são presos

Na manhã desta quinta-feira três jovens praticaram um roubo no Viveiro Só Mudas localizado na BR-364, saída para Jaru, e durante o assalto o dono do estabelecimento José Matias de Oliveira, 63 anos, foi alvejado com um tiro na boca, a bala ficou alojada no maxilar da vítima, que não corre risco de morte.   

Matias foi socorrido ao Hospital Municipal Laura Maria Carvalho Braga onde recebeu os primeiros socorros e foi encaminhada para Ji-Paraná, onde deverá passar por uma cirurgia para retirada do projétil.

A Polícia Militar conseguiu prender momentos após o roubo Thiales Santos Queiroz, 24 anos, que mora em Jaru, na Avenida JK, setor 3, e Jonas Vinicios de Oliveira Lima, o “Mãozinha”, que reside em Ouro Preto do Oeste, na rua Itamarau Goes de Siqueira. O terceiro agente, um velho conhecido da Polícia identificado por “Sasá”, conseguiu fugir pelos fundos do Viveiro.

A PM apurou com Thiales que Jonas Mãozinha estava passando informações da rotina de José Matias, pois estava trabalhando a quase um mês no Viveiro Só Mudas, no período vespertino.

O ROUBO Os agentes chegaram armados com revólveres montados numa motocicleta CG 150 Titan 125 cor vermelha com placa NCC-1079 – adulterada para NCO- 1878- com uma fita adesiva, de cor preta, e anunciaram o roubo, para a testemunha Lucressa Nunes Oliveira. O agente conhecido por apelido de Sasá adentrou na residência, juntamente com a testemunha e desligou as câmeras de segurança, enquanto Thialles Santos Queiroz, ficou do lado de fora da residência.

José Matias não estava na residência na hora da chegada dos meliantes, e ao retornar para residência foi surpreendido pelo agente Thialles, que efetuou vários disparos em direção da vitima, que foi alvejada na altura do pescoço. Diante da situação os elementos empreenderam fuga, onde o Sasa levou um celular.

Os soldados PMs Robson e Rodrigues se deslocaram até o local do roubo e durante o trajeto pela BR 364 encontraram com Thiales que vinha caminhando pelo acostamento sentido a Ouro Preto, próximo ao galpão da Mavi. Realizaram a abordagem no agente que demonstrou nervosismo sendo levado ao local e reconhecido pela filha da vítima.

O agente Sasá evadiu-se, pelo fundo do viveiro, não sendo localizado até o momento, e também não foi localizada a arma utilizada pelo agente e nem o calibre da mesma. Na hora que os PMs confeccionavam o boletim policial na Delegacia Civil o telefone celular de um dos marginais tocou e do outro lado da linha era a mulher de Sasá perguntando por ele.

Fonte: www.correiocentral.com.br