Correio Central
Voltar Notícia publicada em 20/04/2015

Kanindé ajuda indígenas da etnia Uru-eu-aw-aw a negociar e vender carga de Castanha do Brasil‏

Grande parte do produto já foi coletada e está sendo trazida para as aldeias, onde é feito o restante do processo desde a retirada das castanhas dos ouriços, a secagem e por fim o produto é embalado.

A produção agrícola cada vez mais está presente em aldeias indígenas em Rondônia. Os povos da etnia Uru-eu-aw-aw produzem vários tipos de produtos agrícolas, mas o carro-chefe continua sendo a castanha do Brasil coletadas da floresta dentro das aldeias e vendidas pelos próprios indígenas.  

 

Grande parte do produto já foi coletada e está sendo trazida para as aldeias, onde é feito o restante do processo desde a retirada das castanhas dos ouriços, a secagem e por fim o produto é embalado. O trabalho na aldeia 621 foi comandado pelo cacique Arikan Uru-eu-aw-aw que ressaltou a importância de uma melhor organização da cadeia produtiva da castanha, para conseguir melhores preços na cidade, ressaltou o cacique Arikan Uru-eu-aw-aw.

      

A Associação de Defesa Etnaombiental Kanindé tem apoiado os indígenas nesse trabalho, juntamente com a FUNAI, que também auxilia no transporte e na finalização da venda. Israel Vale que acompanha há anos os índios da etnia Uru-eu-aw-aw mais uma vez atuou nesse processo. “É um passo importante para o Jupaú até que o selo indígena comece a ser efetivamente usado nas aldeias para valorizar o produto retirado das terras indígenas” , explicou Israel Vale.

 

O técnico da Kanindé Vicente Ferreira Filho acompanhou todo o processo na aldeia Alto Jamari onde foram coletadas, transportadas e comercializadas 862,64 kg vindos da aldeia 623 e 883 kg da aldeia 621 dos índios Jupaú, um subgrupo da etnia Uru-eu-aw-aw. “A castanha foi toda vendida a um preço de R$ 2,85 diretamente na empresa INOVAM em Ji-Paraná ”, finalizou Vicente.


Fonte: Assessoria Kanindé

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