Correio Central
Voltar Notícia publicada em 22/04/2015

Pilantras se passam por agentes do INSS e roubam casal de idosos

As vítimas são Sebastião Pereira Lima, 76 anos, o popular “Paraíba”, que comercializa galinha caipira na feira, e a companheira dele, Olinda Pires Lima, de 78 anos. Dois homens visitaram o casal e se passaram por funcionários do INSS.

Um casal de aposentados que reside no Bairro Liberdade recebeu a visita de dois estelionatários na tarde de segunda-feira, por volta de 15hs, caíram na lábia dos charlatões que se passaram um por fiscal da dengue e o outro representante do INSS, e ficaram no prejuízo.


As vítimas são Sebastião Pereira Lima, 76 anos, o popular “Paraíba”, que comercializa galinha caipira na feira, e a companheira dele, Olinda Pires Lima, de 78 anos.

 

Para convencer o casal de que eram representantes públicos os dois homens chegaram a realizar um teste de glicemia, mediram a pressão arterial de Sebastião e dona Olinda, e afirmaram que a partir daquele dia ele receberia medicamentos de graça em casa.


Os estelionatários fingindo ser do INSS conseguiram enrolar o casal, exigindo que eles apresentassem todas as notas de R$ 100,00 e de R$ 50,00 que tinham em casa, e acabaram roubando deles a quantia de R$ 1.220,00 em espécie.


Os larápios ainda retiraram dois anéis dos dedos de dona Olinda e trocaram seu cartão magnético do Bradesco sem que ela percebesse, e deixaram outro em nome de Cecília Maria de Santana.


Como têm um filho de 46 anos que é deficiente e está com a pensão suspensa há oito meses, e haviam sido orientados por uma advogada de que receberiam visita de fiscais do INSS, Paraíba e dona Olinda receberam educadamente os dois pilantras. “Eles estavam bem vestidos e chegaram falando que eram fiscais da dengue e do INSS, e com um aparelho de medir pressão e diabetes. Um deles tirou os anéis do dedo da minha mulher e ela só percebeu hoje”, lamenta Sebastião.


Os estelionatários disseram ao casal que precisavam retirar o número de série das notas maiores para reaver o benefício do filho, e ainda mentiram que eles iriam ganhar uma casa nova.


Na frente do casal os charlatões colocaram todo o dinheiro dentro de um envelope bancário e lacraram, pedindo que eles não abrissem até o outro dia, porque outro fiscal do INSS os visitaria. Dona Olinda deu falta de seu cartão e resolveu abrir o envelope, e só havia papel dobrado.


 Segundo Sebastião Paraíba, quando os elementos tocavam nele e em sua esposa eles ficavam meio anestesiados e obedeciam aos pilantras que entraram em todos os cômodos da casa, alegando estar fazendo vistoria. Agora, o medo de dona Olinda é que os estelionatários utilizem seu cartão para fazer empréstimos, antes que ela bloqueie no banco.


Um fato curioso narrado pela vítima foi à pergunta de um dos estelionatários se a fiscal da dengue que tinha ido à residência era a filha do “Araújo”, referindo-se a uma agente comunitária de saúde que atua no bairro.

 

Os criminosos, provavelmente também tinham informações que o casal estava aguardando visita de agentes do INSS.

 

Fonte: www.correiocentral.com.br

 

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