Correio Central
Voltar Notícia publicada em 24/05/2015

Prefeita não cumpre acordo com servidores e STPMOP volta a falar em greve

A prefeita garantiu aos servidores da Educação e aos agentes de saúde que dia 25 de maio os projetos estariam na Câmara, mas essa possibilidade não existe mais, já que as Leis não entraram na pauta da sessão desta segunda-feira.

A prefeitura de Ouro Preto do Oeste não enviou para a Câmara de Vereadores os dois projetos de Lei que institui no município o piso nacional de professores e dos agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes de Combate a endemias, conforme compromisso firmado pela prefeita Joselita Araújo da Silva (PMDB) em reunião com o Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais (STPMOP), realizada no dia 28 de março.

 

Os Servidores da Educação e os agentes comunitários, que aguardam pelo cumprimento deste acordo se programaram para comparecer na Sessão da Câmara na noite de segunda-feira (25) para acompanhar a apresentação dos projetos, mas na terça-feira o STPMOP irá reunir em sua sede os servidores municipais em no va Assembleia para decidir qual decisão tomar com relação ao não cumprimento do acordo aonde a prefeita deu garantias de que no dia 25 de maio os projetos seriam enviados para a Câmara.

 

Os compromissos firmados pela equipe técnica formada pela prefeita eram de que, no dia 25 de maio seria enviado para a Câmara Municipal o projeto de aprovação do Piso Nacional dos servidores em educação Magistério, de R$ 1.917,78, e o projeto do piso salarial profissional nacional dos agentes comunitários de saúde (ACS) e dos agentes de Combate a endemias, que de acordo com a Lei Federal 12.994, de 17 de junho de 2014, é fixado em R$ 1.014,00 (mil e quatorze reais) mensais.

 

 

A prefeita se reuniu primeiro com grupo de agentes comunitários na Câmara e recebeu em seu gabinete na prefeitura um grupo do Sindicato, onde pediu confiança e o prazo aos servidores, e ainda se comprometeu em pagar o retroativo a partir de 1º de janeiro, quando o Piso entrou em vigor. 

 

 

Na época da negociação, O Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipal de Ouro Preto do Oeste (STPMOP) com base no compromisso feito com a prefeita Joselita Araújo levou a proposta aos servidores durante a paralisação de 72 horas na Educação Municipal que ocorreu nos dias 30 e 31 de março e 1º de abril. Ema razão do compromisso da prefeita de que enviaria o projeto em 25 de maio, os servidores não deflagaram greve.   

 

A presidente do STPMOP Marina Maria da Silva com um grupo de servidores do Município, acompanhados do presidente da Cut/RO Itamar dos Santos Ferreira, apresentaram para a prefeita na época a pauta de reivindicações que inclui seis itens: Plano Unificado da educação; Progressão Salarial de 2% ao ano; Revisão Geral dos Vencimentos; Piso Salarial do Magistério; Dispersão Salarial e mudança no horário de trabalho, atualmente em dois períodos.

 

 

A equipe técnica da prefeitura explicou aos representantes dos servidores que até o fechamento do primeiro quadrimestre do ano, em meados de maio, não haveria possibilidade de discutir Progressão Salarial e Dispersão Salarial, porque era preciso antes avaliar se o município cumpriu metas de redução de gastos do índice com a folha de pagamento.

 

Fonte: www.correiocentral.com.br

 

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