EDUCAÇÃO MUNICIPAL ENTRA EM GREVE A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA, EM OURO PRETO

O Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais de Ouro Preto do Oeste (STPMOP) emitiu oficio comunicando a prefeitura e a Câmara de Vereadores que, com base na decisão da maioria dos servidores na Assembleia realizada na manhã de terça-feira, os trabalhadores em educação decidiram paralisar as atividades a partir de segunda-feira, dia 1º de junho.

Esta decisão, segundo a presidente do STPMOP Marina Maria da Silva, independe de a Câmara ter aprovado ou não o piso nacional dos professores em magistério, o que é uma obrigação do Município, e que a categoria só volta atrás se até o final de semana a prefeitura se manifestar favorável à negociação de revisão de vencimentos da categoria.

Servidores da Secretaria de Obras (SEMINFRA) e de outras Secretarias que estiveram na reunião também demonstram descontentamento com a administração e podem aderir à paralisação junto com os trabalhadores da educação.

É que numa reunião ocorrida ontem pela manhã na sede da administração, a prefeita em exercício Joselita Araújo da Silva (PMDB) informou aos dirigentes do STPMOP que a prefeitura no momento não tem condições financeiras de atender a reivindicações como a que concede aumento de 11,65% para os servidores, conforme compromisso firmado no ano passado pelo prefeito afastado Alex Testoni, e não cumprido até hoje.

Segunda-feira, ao invés de irem para as escolas trabalhar, os servidores da Educação Municipal se dirigirão para a sede do Sindicato, na rua Guerino Travain. “Foi colocado em votação e não teve como impedir, eles falam que não tem jeito e são os servidores que decidem as propostas”, enfatizou a presidente do Sindicato.

No comunicado, o STPMOP informa que “em Assembleia geral realizada no dia 26 de maio a categoria deliberou a deflagração de “GREVE”, suspendendo a prestação de serviços temporariamente e de modo pacífico a partir de 01/06/2015 até que sejam atendidas as reivindicações da categoria”.

Os servidores reivindicam um plano unificado dos trabalhadores em Educação, com progressão anual dos trabalhadores de apoio 5%, revisão do vencimento para preservar-lhes o poder aquisitivo, além do piso salarial que foi aprovado com urgência nesta quarta-feira.

A presidente do STPMOP disse que há uma insatisfação muito grande entre a classe trabalhadora municipal, principalmente dos servidores que recebem percentual para atingir o ganho de 1 salário mínimo por mês.

Na Assembleia foi nomeada uma Comissão formada por cinco servidores que estão autorizados a negociar com o Poder Executivo.

Fonte: www.correiocentral.com.br

Texto e fotos: Edmilson Rodrigues

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