Correio Central
Voltar Notícia publicada em 28/07/2015

Sindsef instala greve em Rondônia por tempo indeterminado

A greve foi aprovada há 10 dias, em Assembleia Geral, mas só começou hoje em atendimento à recomendação da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) que alegou impasses na negociação da campanha salarial 2015 com a União.

A greve geral dos servidores federais de Rondônia foi instalada oficialmente nesta segunda-feira (27.07) em frente à Superintendência

de Administração Fazendária (SAMF), em Porto Velho pelo presidente do Sindicato da categoria (Sindsef-RO), Daniel Pereira.

 

A greve foi aprovada há 10 dias, em Assembleia Geral, mas só começou hoje em atendimento à recomendação da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) que alegou impasses na negociação da campanha salarial 2015 com a União.

 

Segundo o assessor jurídico do Sindsef, Paulo Vieira, a categoria já está de greve a partir de hoje nos maiores órgãos federais como DCZ, Incra, LACEN, SAMF, SFA e AGU, respeitando a manutenção dos 30% de trabalhadores em suas funções como prevê a legislação que regula o Direito de Greve. Amanhã estão previstas novas deflagrações de greve: Funasa, Ibama, DNIT, SPU e Ministério da Saúde.

 

“Ás 17 horas estaremos reunidos com todos os delegados de Base para fazer a primeira avaliação da greve e estudar as diretrizes a serem tomadas para o crescimento do movimento”, comentou Paulo Vieira. A última greve realizada pela categoria foi em 2012.

 

De acordo com o presidente Daniel Pereira, em que pese o momento econômico difícil do País, há que se destacar a postura do Governo Federal em Brasília, que “só pensa em resolver o problema dele”. Segundo Daniel, a União precisa repensar a atual política salarial dos servidores, afinal, “a administração pública federal não faz nada sem os servidores”.

 

Durante a instalação da Greve geral na manhã de hoje, o Sindsef-RO distribui a todos os servidores e dirigentes presentes uma cartilha falando sobre o Direito de Greve e o relatório da Campanha Salarial 2015, elencando os pontos principais da pauta de reivindicação:

– Reajuste de 27,3%;

– Data-Base (1º de maio);

– Isonomia salarial e de todos os benefícios entre os poderes;

– Política salarial permanente com correção das distorções e reposição das perdas inflacionárias;

– Retirada imediata dos projetos do Congresso Nacional que ataca o direito de servidores;

– Direito de negociação coletiva;

– Aprovação imediata de projetos que beneficiam o servidor público;

– Paridade salarial entre ativos e aposentados.

 

Fonte: Assessoria

  

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