Correio Central
Voltar Notícia publicada em 29/07/2015

Escola de Nova União vai reaproveitar “lixo” que não é lixo

O projeto durará durante todo o segundo semestre deste ano. O prefeito José Silva compareceu à escola, para reunião de lançamento, no final da manhã de segunda-feira, 27 de julho.

A Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental (EMEIF) Marcos Adriano Issler, de Nova União, acaba de lançar o “Projeto Lixo Valioso”, tendo como público alvo alunos do Pré-Escolar ao 5º Ano, que trabalharão focados no tema “Educação Ambiental Coleta Seletiva”.

 

O projeto durará durante todo o segundo semestre deste ano. O prefeito José Silva compareceu à escola, para reunião de lançamento, no final da manhã desta segunda-feira, 27 de julho. Direção e todos os professores da escola também marcaram presença. As professoras Celma Rodrigues Soares e Fabrícia de Souza Silva Emerick são as responsáveis pela iniciativa.

 

Do seu texto de nove páginas, o projeto destaca “o dever de todo cidadão em proteger e cuidar do ambiente, através de ações participativas, (...) importantes para a sustentabilidade ambiental, [fazendo] parte dessa abordagem a coleta seletiva, uma importante atividade que objetiva reduzir, reciclar e reaproveitar os resíduos sólidos produzidos pela população”.

 

Partindo do princípio de que é impossível não produzir lixo, pode-se, no entanto, minimizar o problema com a reutilização de materiais recicláveis. Dentre as inúmeras vantagens da coleta seletiva, duas merecem destaque: diminuição da poluição da água, solo e ar; e da proliferação de doenças e contaminação de alimentos. “A separação de papéis, vidros, plásticos e metais (que representam em torno de 40% do lixo doméstico) reduz a utilização dos aterros sanitários, prolongando sua vida útil” – diz o projeto da Escola Marcos Adriano.

 

Entenda como tudo será feito? O projeto explica que “a escola criará no pátio uma barraca para compra dos produtos que serão levados pelos alunos, como garrafas PET, latinhas de alumínio e caixas de leite devidamente limpos e secos. Esses produtos serão ‘vendidos’ na barraca da escola e receberão como pagamento a moeda local chamada ‘Consciência’ e o valor correspondente ao peso da mercadoria de acordo com tabela de valores pré-estabelecidos.”   

 

Ninguém muda o mundo sozinho, mas com cada um fazendo a sua parte os impactos ambientais serão minimizados. O projeto busca, entre outros objetivos, mudanças nas atitudes da comunidade escolar e que essas mudanças se estendam para a sociedade melhorando a qualidade de vida do ser humano.

 

Finalizando o semestre a escola organizará uma feira onde venderá produtos como livros infantis, jogos e materiais didáticos diversos, de boa qualidade, que serão adquiridos pelos alunos com a moeda “Consciência”. Nesse dia a comunidade será convidada a prestigiar o evento. O texto da escola conclui que “o projeto será avaliado ao longo de sua execução de forma continua através de observação direta e indireta dos gestores, professores, alunos e voluntários com registros, relatórios e fotografias”.

 

Texto e Foto: Anfrízio Santana 

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