Correio Central
Voltar Notícia publicada em 22/11/2015

Ouro Preto promove a 3ª Caminhada Passos que Salvam

A comissão anunciou que 540 kits da Caminhada foram comercializados na cidade, e o objetivo de arrecadar fundos para a campanha de combate ao câncer infantojuvenil foi alcançada.

Promovida na manhã de domingo (22) a 3ª Caminhada Passos que Salvam em Ouro Preto do Oeste, os participantes saíram da Praça dos Três Coqueiros, na via marginal da BR-364, seguindo até a Praça da Liberdade, na sede do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais (STPM). A comissão anunciou que 540 kits da Caminhada foram comercializados na cidade.


Na sede do STPMOP, foi promovida uma palestra conduzida pela enfermeira Gizelli Pezin, e ao final foi servido um café da manhã para os participantes.


 A professora e vereadora Rosária Helena, coordenadora do Leilão Direito de Viver de Ouro Preto, agradeceu aos participantes, a Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros durante da Caminhada; ela lembrou que a última semana foi marcante, em razão da presença da carreta do Hospital de Câncer de Barretos que atendeu mais de 100 mulheres com realização de exames de diagnostico de câncer de mama.


Na palestra, a enfermeira Gizelli relatou que a campanha de combate ao câncer infantojuvenil vem mostrando para a população que, no Brasil, o acesso ao tratamento adequado é restrito e não é ofertado na rede pública à proporção que se faz necessário; nem todos os casos são tratados em centros de oncologia por falta de informação entre leigos, falta de informação entre médicos e profissionais de saúde em razão das poucas horas de ensino na graduação e residência, principalmente nas áreas de pediatria, oftalmo, ortopedia e ginecologia.  


Segundo a literatura especializada, cerca de 90% dos casos de câncer infantojuvenil podem ser curados, desde que recebam diagnostico precoce e preciso, bem como tratamento adequado atendendo aos protocolos cientificamente testados. Estima-se que 50% dos pacientes chegam aos centros especializados de tratamento com a doença muito avançada e, portanto, com menos possibilidade de cura. Esta realidade pode e precisa ser alterada.

Fonte: www.correiocentral.com.br

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