Correio Central
Voltar Notícia publicada em 04/02/2016

Em Ouro Preto partidos fazem mistério em torno da eleição do sucessor de Alex Testoni

Há na cidade a especulação em torno do agrupamento das lideranças aliadas a Alex Testoni, ao deputado Marcelino Tenório e Carlos Magno em torno de um só propósito, porém todos eles negam veementemente essa possibilidade.

A extensão dos prazos para filiação de cidadãos aptos a disputar eleição, à realização de convenções partidárias e do encurtamento do período de campanha eleitoral, assegurados pela Lei 13.165/2015, da Reforma Eleitoral, dão aos partidos mais tempo para articular filiações surpresas, e a possibilidade de tirar de outra legenda lideranças que almejam cargo eletivo na eleição municipal que ocorrerá no dia 2 de outubro.


A próxima eleição de Ouro Preto do Oeste encerra o ciclo político da gestão de dois mandatos consecutivos do prefeito Alex Testoni (PSD), e da vice-prefeita Joselita Araújo de Oliveira (PMDB). Ambos não poderão lançar candidatura de parentes até o terceiro grau, abrindo espaço para a oposição e lideranças emergentes do município.


Até o momento, apenas o empresário Vagno Gonçalves Barros admite sua pré-candidatura a prefeito pelo Partido Social Democrata Cristão (PSDC). As demais legendas da oposição, e o grupo ligado ao prefeito escondem o jogo, e o quadro sucessório se mostra indefinido.


Ao que tudo indica, o fiel da balança no pleito eleitoral em Ouro Preto do Oeste será o deputado estadual Marcelino Tenório, do PRP. O parlamentar passa férias no Nordeste e quando voltar será pressionado a se posicionar diante do quadro que se forma.


O deputado terá que decidir em apoiar o nome que sairá do grupo de sustentação a administração de Alex Testoni, a possível candidatura da vereadora Rosária Helena, preferida do ex-deputado federal Carlos Magno, do PP, ou se vai disputar a prefeitura de Ouro Preto do Oeste. Há na cidade a especulação em torno do agrupamento das lideranças aliadas a Alex Testoni, ao deputado Marcelino Tenório e Carlos Magno em torno de um só propósito, porém todos eles negam veementemente essa possibilidade.    

    

REFORMA ELEITORAL

O que está tirando o sono dos dirigentes partidários são as novas regras eleitorais das eleições de outubro. A Lei nº 13.165/2015, da Reforma eleitoral, define que o novo prazo para filiação a quem deseja se candidatar foi reduzido em seis meses, e se estende até o dia 2 de abril. Pela regra anterior, para disputar uma eleição, o cidadão tinha que estar filiado a um partido político 1 ano antes do dia da eleição.

 

A data para a realização das convenções também foi esticada em um mês, e valerá de 5 de junho a 5 de agosto. Antes da reforma, o prazo era de 10 a 30 de junho. Autor: Edmilson Rodrigues

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