Correio Central
Voltar Notícia publicada em 27/02/2016

Polêmica: Cartaz pró-LGBT afirma que Jesus tinha dois pais

Em Portugal entidade política pró LGBT resolveu colocar uma imagem de Jesus Cristo e dizer que “Jesus também tinha 2 pais”, causando uma grande confusão com os cristãos e gerando revolta por parte da Conferência Episcopal.

Em Portugal uma campanha do Bloco de Esquerda (BE) em apoio a adoção de crianças por casais homossexuais tem gerado uma grande polêmica.

 

Isso porque a entidade política pró LGBT resolveu colocar uma imagem de Jesus Cristo e dizer que “Jesus também tinha 2 pais”, causando uma grande confusão com os cristãos e gerando revolta por parte da Conferência Episcopal.

Manuel Barbosa, porta-voz da Conferência Episcopal, emitiu uma nota dizendo a propaganda é “uma afronta aos crentes”.

“Deve haver respeito pela liberdade de expressão. Sabemos que esse respeito deve ser sempre um respeito mútuo. A liberdade implica sempre relação e corresponsabilidade e, este respeito mútuo, não sei se está presente no anúncio deste cartaz”, disse ele em entrevista à agência Lusa.

 

O religioso não tem dúvidas de que o cartaz “afronta os crentes que seguem Jesus Cristo e os que são da igreja, naturalmente”.

 

O jornal Público divulgou que o cartaz com a imagem de Jesus é apenas uma das diversas campanhas que o BE pretende distribuir pelo país, citando que há ainda um outdoor com desenhos que representam diferentes tipos de famílias acompanhados da palavra “Igualdade”.

 

Sobre o cartaz, a deputada do BE, Sandra Cunha, disse que a intenção não é ofender os cristãos, apenas “mostrar às pessoas que sempre existiram famílias diferentes e que essa não é uma realidade nova nem recente”.

 

Ainda segundo a deputada, os dois pais a que se refere o cartaz são o pai espiritual e o pai terreno de Jesus Cristo.

Mas para o porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa essa analogia não faz nenhum sentido para tentar promover o casamento gay e a adoção de crianças por esses casais.

 

“Essa dos pais espirituais é abusiva. Penso que há um certo aproveitamento, num período em que na igreja se está a viver um tempo forte de Quaresma, depois a Páscoa e o Ano da Misericórdia. Não sei se é coincidência ou se é propositado”, disse. Fonte:

 

Gospelprime - por Leiliane Roberta Lopes 

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