Decisão surpreendente: Gays podem ser padres desde que mantenham celibato, decide Vaticano
As novas diretrizes, publicadas no site da Conferência dos Bispos Italianos, indicam que as preferências sexuais de um candidato devem ser consideradas no processo de discernimento, mas não devem ser o único critério para avaliar sua capacidade para o sacerdócio.
Produzido pela Conferência Episcopal Italiana (CIE), o comunicado altera uma instrução publicada nove anos atrás que barrava seminaristas com “tendências homossexuais profundas”
Para a Igreja Católica, homens gays podem se tornar padres, desde que optem por uma vida sem fazer sexo — o celibato. A informação consta em documento do Vaticano publicado na quinta-feira (9/1).
Produzido pela Conferência Episcopal Italiana (CIE), o comunicado altera uma instrução publicada nove anos atrás que barrava seminaristas com “tendências homossexuais profundas”. Embora a atualização no documento da CEI não deixe de considerar a orientação sexual de um seminarista, a hipótese de o homem ser gay será acrescentada apenas como um aspecto do candidato à carreira de padre. “Ao lidar com tendências homossexuais no processo de formação, é adequado que a avaliação não se reduza apenas a este aspecto, mas sim busque entender seu significado em toda a estrutura da personalidade do jovem”, diz o texto. A atualização da CEI pode ser interpretada como um aceno do papa Francisco à população LGBTQIA+. O pontífice é conhecido por proferir discursos acolhedores a fiéis e casais do mesmo sexo, mas também já fez comentários considerados homofóbicos e recebeu críticas da comunidade.
Fonte: Correio Brasiliense