Laudo do IML atestou que Jéssica Viana da Silva morreu de causas naturais
Jéssica Viana deixa três filhos, um adolescente de 13 anos, uma menina com 8 anos e uma menina com 4 anos de idade, esta última que ela não abriu mão de cuidar mesmo estando doente, pelo fato de a criança portadora de microcefalia.
A morte de Jéssica Viana da Silva, 28 anos, ocorrida na tarde da última quarta-feira (6/11) em Ouro Preto do Oeste, e constatada após ela dar entrada no Hospital Municipal Dra. Laura Maria Carvalho Braga, foi de causa natural, conforme Laudo expedido pelo IML de Ji-Paraná, devidamente registrado no Cartório da cidade.
A paciente chegou ao pronto socorro do hospital municipal e como foi constatado o seu falecimento, a médica plantonista não assinou a causa mortis, e acionou a Polícia Militar para comunicação oficial, prática normal dos profissionais de medicina, tendo em vista que o laudo cadavérico expedido pelo Instituto Médico Legal (IML) da necrópsia, ou autópsia fornece as técnicas em Medicina Legal no laudo cadavérico das pessoas falecidas.
A profissional não apontou nenhuma suspeita ao não expedir o laudo, apenas anotou que a paciente não apresentava sinais vitais, apresentava lesões aparentes, mas sem indícios claros de crime naquele momento. O corpo de Jéssica foi encaminhado ao IML em Ji-Paraná, e após a necropsia foi para o velório em Ouro Preto do Oeste, ocorrido na quinta-feira, 7.
O fato de a publicação ter incluído que o nome de Jéssica consta em ocorrências de crimes de violência doméstica gerou falácias aleatórias e comentários diversos, mas nada vinculado a alguma informação especifica apontando algum crime ou culpado, fato que não ocorreu.
Passados os momentos de dor da perda, familiares relataram que Jéssica vinha passando por sérios problemas de saúde, e seu tratamento demandou de muita medicação e exames recentes de ressonância magnética, tomografia computadorizada e outros procedimentos de alta complexidade, em razão da sua debilidade e agravamento de saúde.
Jéssica Viana deixa três filhos, um adolescente de 13 anos, um menino com 8 anos e uma menina com 4 anos de idade, esta última que ela não abriu mão de cuidar mesmo estando doente, pelo fato de a criança portadora de microcefalia. “Minha filha sofreu muito nessa vida, Deus a levou pra ela descansar”, lamentou a mãe, ainda enlutada.
A mulher falecida na última semana é mais um triste episódio, vivido por muitas famílias, de pessoas que em algum momento da vida não lutou contra males distintos, perdeu o rumo e terminou acometida de doenças crônicas não transmissíveis, as quais ao fim a levaram a morte.