Acusado de disparar contra agrônomo em Ouro Preto do Oeste preso no sábado optou pelo silêncio
Apontado como o executor do crime, “negão” como Romildo é conhecido, foi apontado pelo mandante e pelo piloto da moto como o autor dos disparos nas costas de Withor Majeski.
A Polícia Civil de Ouro Preto do Oeste prendeu na manhã de sábado Romildo Ferreira da Silva, 36 anos, acusado de ter efetuado os dois disparos nas costas do agrônomo Withor Vieira Majeski, 26 anos, assassinado pelas costas em cima de sua motocicleta na saída para Vale do Paraíso, na noite de quarta-feira (23).
Romildo se juntou a Uilians Ítalo Souza da Silva, 32 anos, e Anedinos Cordeiro dos Santos, 45 anos, que foram presos ainda em flagrante delito na manhã seguinte ao assassinato.
Constituído de um advogado, o acusado se apresentou na Delegacia Civil na Unisp, e ao ser interrogado e informado que ele estava sendo preso preventivamente por ter sido apontado como o executor do crime, “negão” como Romildo é conhecido, optou pelo silêncio.
No entanto, no dia da prisão de Uilians e do ex-candidato a vereador Anedinos Cordeiro, o segundo a ser preso confessou em depoimento ao delegado Niki Locatelli a prática do crime de encomendar a morte de Withor, enquanto Uilians afirmou que conduzia a motocicleta com Romildo na garupa no momento da execução do jovem consultor rural.
O delegado Niki Locatelli informou nesta segunda-feira que o próximo passo é aguardar primeiro o resultado da perícia tanatoscópica realizada no cadáver da vítima para a polícia saber com precisão quantos tiros a vítima levou, e qual tipo de arma foi utilizada no crime.
Ao que parece, segundo a autoridade policial, os projeteis atravessaram o corpo da vítima dificultando a precisão do calibre para fins dos Autos da investigação, mas para os policiais a arma usada teria sido um revólver. O laudo revela também se algum projetil ficou alojado no corpo da vítima.
O delegado também informou que os celulares apreendidos com os envolvidos no homicídio vão ser enviados para o Instituto de Criminalística de Rondônia (IC), tendo em vista que além da prisão preventiva do trio, a Justiça decretou a quebra do sigilo dos celulares apreendidos pela polícia.
Com a degravação das conversas entre os envolvidos, a polícia vai concluir o inquérito com mais detalhes comprobatórios, além do que já foi apurado com os depoimentos dos dois envolvidos presos em flagrante.
O ex-candidato a vereador admitiu em depoimento que contratou, e revelou a quantia oferecida para matar o jovem agrônomo. Tão logo concluir a investigação com as provas técnicas, a Polícia Judiciária irá remeter o inquérito para o Ministério Público oferecer a denúncia, convertendo os presos preventivamente em réus, cada qual com a sua qualificadora no homicídio praticado contra Withor Vieira Majesky.
O crime aconteceu na noite de quinta-feira (23), por volta de 21h. Uilians e Anadinos que já estão presos em flagrante desde ontem pelo assassinato cruel e covarde praticado contra o consultor rural Whitor Majesky, na saída da RO-470, em Ouro Preto do Oeste.
