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Júri com pena de 23 anos de cadeia para garota que mandou matar namorado em Rondônia repercute

13 de abril de 2025
Júri com pena de 23 anos de cadeia para garota que mandou matar namorado em Rondônia repercute

O Ministério Público de Rondônia garantiu condenação de mulher que mandou matar ex-namorado em Vilhena. O assassino efetuou 11 disparos contra a vítima.

O Ministério Público de Rondônia (MPRO) obteve, na noite da sexta-feira (11/4), a condenação de Ana Clara Marquezini, acusada de mandar matar o ex-namorado Carlos Junior, jovem caubói conhecido por “Juninho laçador”, por ciúmes, em Vilhena. A justiça de Rondônia condenou em 2024 dois acusados que viraram réus. Kaio Cabral da Silva Pinho, acusado de ser o executor do assassinato, foi condenado a 25 anos e 8 meses de cadeia e Fellype Gabriel da Silva, foi condenado a 23 anos de prisão, ambos em regime fechado.

Ana Clara Marquezini virou ré sob a acusação de mandar matar Juninho por não aceitar o fim do relacionamento. 

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O júri popular acatou a denúncia do MPRO e fixou pena de 23 anos de reclusão. A sessão do Tribunal do Júri teve duração de 14 horas e resultou na responsabilização da acusada por homicídio qualificado por motivo torpe e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

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A ré planejou o crime após o término do relacionamento, ao descobrir que o ex-companheiro iniciara um novo namoro. Em 18 de novembro de 2022, ela subtraiu uma pistola, calibre 9mm, do haras local, e convenceu seu atual namorado a organizar a execução.

 

O crime ocorreu em 29 de dezembro de 2022, por volta das 19h, na saída do haras em Vilhena. A ré e seus comparsas fecharam as porteiras do local para forçar a parada do veículo onde estavam a vítima, acompanhada de um amigo. Quando o jovem desceu para abrir a porteira, o executor, recrutado pelo namorado da mandante, disparou contra os ocupantes do carro. O ex-namorado morreu antes da chegada dos bombeiros, com 11 tiros, enquanto o segundo ocupante, atingido por quatro projéteis, sobreviveu após atendimento médico. Após o homicídio, o contratante e o executor ocultaram a arma do crime, descartando-a em local de difícil acesso.

Em novembro do ano passado, aconteceu o julgamento do executor do crime e do contratante. Eles foram sentenciados a 25 e 23 anos, respectivamente. Na mesma data, a acusada de planejar o crime não foi julgada porque foi apresentado atestado médico pedindo afastamento das atividades por motivos de saúde.

Familiares de Juninho com promotor de Justiça que atuou no caso.

Atuação do MPRO

O Ministério Público foi representado no julgamento pelos promotores de Justiça Rodrigo Leventi Guimarães e Vinícius Basso de Oliveira, que sustentaram a tese da acusação diante do Conselho de Sentença.

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A atuação do MPRO visa defender o direito à vida e assegurar a responsabilização penal dos autores de crimes dolosos contra a vida. A condenação dos envolvidos reforça o compromisso da instituição com a segurança pública e o combate à violência.

 

Gerência de Comunicação Integrada (GCI) - MPRO

 

Fonte: https://www.correiocentral.com.br

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