Onda de violência em Rondônia já deixa 13 mortos
Dois episódios são apontados como estopins para a escalada de ataques: a morte de um líder da facção durante uma operação policial, no dia 8 de janeiro, e o assassinato do cabo da PM Fábio Martins, morto pela facção em 12 de janeiro dentro do mesmo conjunto habitacional.
Subiu para 13 o número de mortos em Porto Velho, Rondônia, em decorrência da onda de violência que atinge o estado desde a última segunda-feira (13).
Segundo a Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania de Rondônia (Sesdec), oito das vítimas foram baleadas durante ataques de criminosos, enquanto outras cinco morreram em confrontos com a polícia. A Força Nacional foi acionada para apoiar as forças de segurança estaduais e enviou 60 agentes à capital rondoniense.
A violência é atribuída a retaliações do Comando Vermelho (CV) após ações policiais recentes no conjunto habitacional Orgulho do Madeira, considerado um reduto da facção criminosa. Dois episódios são apontados como estopins para a escalada de ataques: a morte de um líder da facção durante uma operação policial, no dia 8 de janeiro, e o assassinato do cabo da PM Fábio Martins, morto pela facção em 12 de janeiro dentro do mesmo conjunto habitacional.
A quarta-feira foi marcada como a noite mais violenta desde o início dos ataques. Suspeitos passaram atirando em pessoas que estavam em um estabelecimento comercial na zona leste de Porto Velho, deixando 14 baleados. Sete das vítimas não resistiram aos ferimentos e morreram. No mesmo dia, dois suspeitos foram mortos em confronto com a polícia.
A quarta-feira foi marcada como a noite mais violenta desde o início dos ataques. Suspeitos passaram atirando em pessoas que estavam em um estabelecimento comercial na zona leste de Porto Velho, deixando 14 baleados. Sete das vítimas não resistiram aos ferimentos e morreram. No mesmo dia, dois suspeitos foram mortos em confronto com a polícia.
A Força Nacional foi acionada para apoiar as forças de segurança estaduais e enviou 60 agentes à capital rondoniense na terça-feira (14). O reforço deve permanecer no estado por três meses.
Além disso, o governo do Acre, Gladson Cameli, enviou uma aeronave para auxiliar as operações na divisa entre os estados e reforçou o policiamento na BR-364, em Acrelândia. O Mato Grosso também contribuiu com um helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), que chegou na terça-feira para apoiar as ações em Porto Velho.
Fonte: Correio Brasiliense