Um dos organizadores do evento, o empresário bolsonarista Rafael Yonekubo, militante e filiado ao PL em Mato Grosso, disse que a ordem para a alteração partiu do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O ato político programado para o dia 16 de março, em protesto contra o Governo Lula (PT), em Cuiabá, foi cancelado, a informação é do jornal Diário de Cuiabá.

A manifestação, denominada "Fora Lula" e que deve pedir anistia para os vândalos que destruíram as sedes do Governo Federal, do Congresso e da Suprema Corte, em 8 de janeiro de 2022, seria realizada na Praça 8 de Abril (Choppão),.

Agora, será concentrada na Praia da Copacabana, no Rio de Janeiro.

Um dos organizadores do evento, o empresário bolsonarista Rafael Yonekubo, militante e filiado ao PL em Mato Grosso, disse que a ordem para a alteração partiu do ex-presidente Jair Bolsonaro.

“A pedido do nosso capitão Jair Bolsonaro, a manifestação em Cuiabá foi cancelada. A manifestação irá acontecer somente no Rio de Janeiro, em Copacabana”, diz o comunicado.], na rede social Instagram.  

Rafael Yonekubo é investigado pela Polícia Federal por atos antidemocráticos de 2022.

A postagem gerou críticas dos apoiadores de Bolsonaro.

“Acho extremamente errado esse desmonte que estão fazendo com a manifestação. O povo tem que ir aonde quer! E esse movimento não tem que ter dono”, disse um internauta. no Instagram de Yonekubo. 

A manifestação contra Lula foi convocada por Bolsonaro e pélo pastor Silas Malafaia.

O protesto, além de pedir o afastamento do presidente Lula, reforça a campanha de Bolsonaro para a Presidência em 2026, embora ele esteja inelegível.

Em junho de 2023, por maioria de votos (5 a 2), o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarou a inelegibilidade do ex-presidente da República por 8 anos, contados a partir das eleições 2022.  

Ficou reconhecida a prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante reunião realizada no Palácio da Alvorada com embaixadores estrangeiros.

Ele não pode concorrer a cargos eletivos até 2030. 

Além disso, recentemente, o ex-presidente foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República por liderar trama que previa um golpe de Estado no Brasil.

Fonte: Diário de Cuiabá