Polícia Civil prende dois suspeitos pela execução de Kayki Ozequi, de Teixeirópolis (RO), morto na RO-473
Operação Phthónos identificou e capturou dois envolvidos no crime de execução que chocou o município de Teixeirópolis
A Polícia Civil de Rondônia, por meio da Delegacia de Urupá, elucidou um homicídio ocorrido em agosto de 2024 na RO-473 no limite do município e prendeu dois suspeitos durante a Operação Phthónos, deflagrada na manhã desta segunda-feira (10). A ação teve como objetivo cumprir mandados de prisão temporária e busca e apreensão em dois endereços ligados aos investigados. O crime vitimou Kayki Ozequi Teodoro, de 19 anos, e causou grande comoção na comunidade de Teixeirópolis, onde ele residia As investigações foram iniciadas imediatamente após o ocorrido e, com base em depoimentos e coleta de provas, a Polícia Civil conseguiu identificar os suspeitos.
Kayki era morador de Teixeirópolis; ele foi executado enquanto viajava de motocicleta por um criminoso que estava em uma caminhonete Toyota Hilux, de cor preta, segundo registro da Polícia Militar à época.
Kaique Ozeki Teodoro foi alvejado a dois quilômetros de Urupá, após deixar a conveniência de um posto de combustíveis e pegar a RO-473 na companhia de um amigo, também de família conhecida em Teixeirópolis, que estava ocupando o banco carona da moto.
Investigação e prisão dos envolvidos
A apuração contou com a análise de imagens de câmeras de segurança e depoimentos que indicaram a participação dos suspeitos no crime.
Os suspeitos, identificados pelas iniciais D.C.S.S e A.A. da S, foram localizados e detidos em suas respectivas residências durante uma operação simultânea. Após a prisão, ambos foram encaminhados à Delegacia para prestar depoimento e, em seguida, transferidos para o sistema prisional, onde permanecerão à disposição da Justiça.
Motivação e continuidade das investigações
A Polícia Civil informou que a motivação do crime está ligada a questões passionais. No entanto, as investigações continuam para esclarecer todos os detalhes do caso e identificar possíveis outros envolvidos.
A Operação Phthónos foi batizada com referência à mitologia grega, na qual Phthónos é a personificação da inveja e dos ciúmes, sentimentos que, segundo as investigações, teriam motivado o homicídio.