Mistério: Moto e celular de morador de Urupá (RO) morto em assentamento em Nova União (RO) desapareceram
Genilson arrendou uma área de terra no dia 30 de outubro, e foi morto e enterrado no local em uma cova rasa.
A Polícia Civil de Rondônia trabalha com várias frentes para chegar ao autor, ou aos autores, do assassinato de Genilson Basílio Martins, morador do município de Urupá, encontrado morto em uma cova rasa em uma terra arredada no Assentamento Margarida Alves 2, no município de Nova União. O corpo foi encontrado por amigos da vítima, com auxílio de populares e policiais militares do município de Mirante da Serra que conduziram as buscas.
A motocicleta de Genilson Basílio que ele usou para viajar de Urupá para a propriedade no Assentamento em Nova União, uma Honda Bros de cor laranja, emplacamento NCS 5025, ano 2020, e o aparelho celular da vítima, ainda não foram encontrados. Na propriedade vizinha a que Genilson foi morto, os policiais militares que fizeram as buscas encontraram dois cartuchos de arma tipo espingarda, deflagrados. As capsulas foram entregues a equipe da POLITEC – Polícia Técnico-Científica – da Polícia Civil.
Genilson foi morto em um local e o seu corpo foi arrastado por aproximadamente 40 metros, até a beira de um córrego, conforme descrição do relatório policial elaborado pela Polícia Militar de Mirante da Serra, que se deslocou para o local. Policiais militares e policiais civis de Urupá, também se deslocaram para o sitio onde o corpo foi localizado.
CORPO DE GENILSON FOI TRAZIDO NA UNISP EM OURO PRETO DO OESTE ANTES DE SER ENCAMINHADO PARA O IML, EM JI-PARANÁ.
Genilson deixou Urupá na final da manhã de segunda-feira (4), por volta de meio-dia, após receber uma mensagem do proprietário de um lote no Assentamento Margarida Alves, onde a vítima é arrendatário de terras e cria gado, informando que uma novilha havia ido para a propriedade do vizinho.
MOTO E O CELULAR DA VÍTIMA NÃO FORAM LOCALIZADOS NO LOTE ONDE ELE FOI MORTO E ENTERRADO.
O jornal Correio Central apurou que, o homem que ligou, é o arrendador de uma área de terra para Genilson, e o contrato foi firmado no dia 30 de outubro, quinta-feira da semana passada. O sitiante foi ouvido na Delegacia Civil de Mirante da Serra, e liberado em seguida.
O delegado George H. Lemos da Silva, titular da Delegacia de Polícia em Mirante da Serra, responsável pela investigação, em contato com o Correio Central, não deu maiores detalhes sobre a investigação, e limitou-se a solicitar ajuda da população para elucidação do crime.
“Temos que aguardar a perícia, o que podemos colocar no momento é o telefone 197, do disque denúncia da Polícia Civil, para recebermos possíveis informações sobre os fatos”, disse a autoridade policial.