Tribunal do Júri: jovem que matou José Elio em Ouro Preto (RO) é condenado a 13 anos e nove meses e terá de indenizar familiares da vítima
José Élio era servidor da educação estadual, lotado no Ceeja professor Antônio de Almeida; ele foi morto em julho do ano passado por 5 facadas no pescoço e duas no tórax.
Lucas de Andrade Marreiro, 24, autor confesso do assassinato do servidor público da Educação Estadual José Elio Gomes, 53, com cinco facadas no pescoço e duas no tórax, em homicídio ocorrido no dia 6 de julho de 2024 na casa da vítima, no Jardim Aeroporto, foi condenado em julgamento realizado nesta segunda-feira (02/06) no Fórum da comarca de Ouro Preto do Oeste.
José Elio (foto) foi encontrado morto na noite de 6 de julho no quarto de uma residência localizada na rua Itamauru Gois de Siqueira. Dentro de um dos quartos da casa, os policiais se depararam com o corpo de José Élio nu, envolto em plásticos e lençol, com os pés e a parte da cabeça amarrados.
Os jurados acolheram todos os pedidos da denúncia feitos pelo Ministério Público e condenaram Lucas Marreiro por homicídio triplamente qualificado (motivo fútil, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima), além da fraude processual— na ocasião ele limpou a cena do crime para ocultar vestígios e jogou água sanitária no corpo da vítima a fim de ocultar o cheiro, configurando mais uma infração penal.
A pena do homicídio para Lucas de Andrade Marreiro (foto) foi de 13 anos e 9 meses e da fraude processual 6 meses, o réu também terá de pagar mais R$ 20 mil de indenização para família da vítima, por danos morais. Lucas de Andrade Marreiro segue preso desde o dia do homicídio, e agora inicia o cumprimento da pena em regime fechado. Ainda cabe recurso pelas partes, inclusive para eventual aumento da pena. A sentença assinada pela Juíza da 1ª Vara Criminal Simone de Melo, que presidiu o Júri foi publicado às 16 horas de segunda-feira.
José Hélio era servidor dos quadros da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e era lotado no Ceeja professor Antônio de Almeida, na função administrativa de técnico em prestação de contas.
Durante a confissão do assassinato, Lucas contou que usou uma faca, mas que antes deu um soco na vítima, que caiu atordoada. Depois ele amarrou braços e pernas de José Hélio e então, o levou para um dos quartos da casa.
