A Polícia Civil havia advertido os comerciantes de sucata para não adquirir fios de cobre e fiação em geral sem procedência. Um homem de 69 anos, que mantém no Jardim Aeroporto um comércio de compra e venda de sucatas e recicláveis, chegou a ser preso por comprar fios de cobre furtado na cidade.

A Polícia Civil de Rondônia, através da 1ª Delegacia de Polícia Civil em Ouro Preto do Oeste, deflagrou a operação de cumprimento de mandados de prisão de Adalberto de Oliveira Sales e Fernando Morais de Souza, ambos acusados de serem os autores de furtos de fios de cobre a dois prédios públicos na cidade, crimes registrados na última quinzena de novembro.

O furto da fiação no teatro ocorreu na madrugada de 18 de novembro, e o autor do crime seria Fernando enquanto Adalberto foi indiciado pelo furto de fios na quadra de esportes, no dia 25 do mesmo mês. A investigação policial coletou provas robustas contra os dois investigados.

 O pedido de prisão preventiva foi apresentado pelo delegado Niki Locatelli após a investigação concluir que Fernando e Adalberto foram os autores dos furtos de fios no Teatro Municipal e na quadra poliesportiva na rua Ademir Ribeiro, no Jardim Aeroporto. Os dois acusados confessaram, inclusive Adalberto levou policiais á casa onde ele queimou a fiação para extrair o cobre.  Já Fernando, que causou prejuízo de quase R$ 50 mil no Teatro Municipal, alegou ter recebido R$ 320,00 pelos fios; ele foi flagrado dentro do teatro com as mãos sujas de terra.

As ordens de prisão foram expedidas pelo juiz Carlos Roberto Rosa Burck, titular da 1ª Vara Criminal da comarca, que considerou a necessidade de prisão dos investigados como forma de “garantia da ordem pública, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova de existência do crime e indícios suficientes da autoria”.

Os crimes cometidos, segundo a investigação da polícia judiciária, por Adalberto e Fernando, geraram prejuízos de R$ 48.439,31 no caso do Teatro Municipal e R$ 2.000,00 na quadra de Esportes. Além das perdas financeiras, os furtos comprometeram atividades culturais e esportivas essenciais para a comunidade, impactando crianças e jovens. após o furto, as atividades esportivas noturnas foram suspensas na quadra do Jardim Aeroporto.

O juiz no seu despacho pontuou que “Quanto à autoria, verifico indícios robustos que justificam a decretação da prisão preventiva. Esses elementos foram obtidos nas investigações conduzidas pela autoridade policial, as quais indicam de forma clara o envolvimento dos representados nos delitos apurados”.

Adalberto e Fernando foram recolhidos à Casa de Detenção da cidade.

Fonte: https://www.correiocentral.com.br